LEOPOLDINA


Livros e flores
Casa de Leitura Lya Botelho inaugura orquidário
                 A Casa de Leitura Lya Botelho, em Leopoldina, uma referência ao incentivo à leitura na Zona da Mata, quer despertar nos visitantes, em especial nas crianças, o amor à natureza e a consciência da necessidade absoluta da sua preservação, evitando a extinção das espécies. Em meio aos jardins desenhados por Burle Marx, foi inaugurado o Orquidário Dora Müller Botelho, que apresenta 90 vasos da planta com variadas formas, cores e tamanhos. Um espaço onde certamente as pessoas, ao entrarem em contato com a beleza das plantas ali cultivadas, encontrarão inspiração para seus afazeres e atividades artísticas.
                                                                 Dora Müller Botelho
                  Dora Müller Botelho, esposa do Dr. Ormeo Junqueira Botelho (fundador da Companhia Força e Luz Cataguases-Leopoldina, hoje Energisa) além de companheira a mãe dedicada, era uma grande apreciadora da beleza das plantas, flores e, por extensão, da jardinagem.
Tão grande era, para o casal, a importância de um paisagismo bem realizado, onde espécies as mais diferentes e raras (em extinção) pudessem conviver em estética harmonia, que contrataram o renomado paisagista brasileiro Burle Marx para criar os jardins da casa que haviam acabado de construir.
D. Dora, ainda que apreciasse e valorizasse todas as espécies que cultivava, tinha uma especial predileção pelas orquídeas, essas plantas de flores exóticas e perfume intenso, tão afeitas ao clima tropical do nosso país. Cultivava, então, com muito amor, carinho e dedicação, seus muitos vasos de orquídeas num espaço reservado, ao abrigo do sol intenso e do vento, num recanto do jardim. E assim o fez todos os dias da sua existência.
Hoje, essa casa, oferecida pelos filhos de D. Dora e Dr. Ormeo à Fundação Ormeo Junqueira Botelho para ser a sede da Casa de Leitura Lya Botelho, continua encantando seus visitantes especialmente pela magnitude e beleza das árvores e demais espécies botânicas que compõem seu jardim. Seus amplos espaços, com áreas de sombreamento e claridade perfeitamente planejadas, atravessam as estações do ano coloridos com a diversidade das flores existentes na composição de seus canteiros.
               O Orquidário Dora Müller Botelho está aberto de segunda a sexta-feira, nos horários de 8h às 11h e de 13h às 17h, e no sábado de 8h às 12h. A visitação também pode ser agendada através do telefone (32)-3441-2090 ou pelo e-mail: casadeleitura@gmail.com O orquidário funciona na Casa de Leitura Lya Botelho, localizada na Rua José Peres, 4 - Centro-Leopoldina-MG.
Assessoria de Comunicação
Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho
Fernanda Brasileiro – fernanda.brasileiro@terra.com.br - 32-3421-4321 / 9977-1528




 Projeto da Casa de Leitura Lya Maria Muller Botelho faz o DNA de Leopoldina
A preservação da memória através da captação das histórias, lembranças, lendas, fatos transmitidos oralmente, fotos, documentos e registros fazem parte de uma nova iniciativa promovida pela Casa de Leitura Lya Maria Muller Botelho, de Leopoldina, que é mantida pela Energisa e tem o apoio da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho. É o Projeto Memória e Patrimônio de Leopoldina que começa neste mês de junho e se estende por dois anos. Na próxima segunda-feira, dia 18, tem início o Módulo 1, que trata da presença negra na formação sócio, econômica, política e cultural do município. A herança negra em Leopoldina é muito forte e por isso os coordenadores da Casa de Leitura Lya Maria Muller Botelho, Maria Lúcia Braga e Alexandre Moreira, decidiram começar o resgate da história da urbe por eles. “A população de Leopoldina tem mais de 60% da presença negra e foram eles que permearam a história da cidade”, completa Alexandre Moreira.
O ponta pé inicial dessa jornada (o Módulo 1 é de junho a novembro) é com a Mostra Raça, Cor e Intolerância no Cinema Norte Americano, com filmes clássicos, de diversas décadas, gêneros e estilos, que abordam temas como o racismo e os problemas sociais e emocionais gerados pelo preconceito. De segunda, 18, até dia 23, sábado, sempre às 19:30h, um filme para despertar a consciência a respeito do problema racial. As sessões são gratuitas mas a censura varia a cada filme.
Na sexta-feira, dia 22, das 13h às 17h, o problema do racismo e ideologias segregacionistas nas revistas em quadrinhos será abordado numa Oficina dirigida especialmente a professores e supervisores. A pesquisadora e professora de História, Natânia Nogueira, fala sobre como as tirinhas, as charges, os desenhos animados, os quadrinhos enfim, foram e são utilizados para, em algumas ocasiões, passarem uma mensagem xenofóbica, de “limpeza” étnica, de menosprezo por determinados grupos sociais ou raciais.
Todas as escolas da rede pública e particular do Município são convidadas a participar dos eventos, oficinas, mostras de vídeo, exposições e demais atividades dirigidas. Em especial, alunos selecionados pelas escolas que oferecem os cursos do Ensino Médio, que estarão trabalhando em Oficinas de História Local, Redação de Textos e Roteiros, Vídeo e Edição, pois s eles irão documentar em vídeo, esse rico acervo que pertence a todo leopoldinense: o DNA da sua cidade.
Toda a programação desse Projeto, mês a mês, poderá ser acessada no Blog do mesmo: http://identidadedacor.blogspot.com, ou na página da Casa de Leitura Lya Maria Muller Botelho, no Facebook. Informações também podem ser obtidas através do e-mail: casadeleitura@gmail.com
A Casa de Leitura Lya Maria Muller Botelho funciona na Rua José Péres, 4 – Centro-Leopoldina. Telefone: 32 – 3441-2090.
Casa de Leitura Lya Maria Müller Botelho abre suas portas



para noite de autógrafos, exposição e palestra em Leopoldina 

“Com uma maneira simples de ver o mundo, atenta e sem subterfúgios, e se deixando levar pela magia do existir como as brincadeiras infantis, o brilho dos vagalumes misturados aos das estrelas, e o gostoso sabor da fruta apanhada do pé”, assim é definida a poesia de Luiz Lopez na apresentação do autor/artista pelos Coordenadores da Casa de Leitura Lya Maria Müller Botelho, Maria Lucia Braga e Alexandre Moreira. Aliás, é neste local, na Casa de Leitura Lya Maria Müller Botelho (rua José Peres, 4-Centro), em Leopoldina, que no dia 07 de março, a autor/artista Luiz Lopez lança o livro “O Azul da Poesia” numa noite de autógrafos, expõe 20 (vinte) gouaches que ilustram a publicação e ainda bate um papo com professores de literatura e língua portuguesa. Esse projeto é mais uma iniciativa da Fundação Ormeo Junqueira Botelho, com o patrocínio da ENERGISA, de proporcionar o mais amplo acesso aos diversos aspectos culturais à população.
O Azul da Poesia
"O Azul da Poesia" é um livro escrito para crianças e é o terceiro trabalho publicado de Luiz Lopez. E de acordo com a Coordenação da Casa de Leitura Lya Botelho, “todas as crianças, pois suas imagens poéticas são universais. Crianças de todas as idades, pois a memória reveste-se de uma inocência de colecionador, sem críticas, sem preconceitos. Beneficiam-se de sua leitura aqueles que começam a descobrir ritmos de sonhos nos poemas lidos, e aqueles desejosos de voltarem a olhar o mundo com a mesma atitude de descoberta e empolgação da juventude”.
Cada um constrói aquilo que deseja. O importante é criar e viver a experiência. E a pincelada precisa de Luiz Lopez está na folhas do livro e nas paredes da Casa de Leitura Lya Maria Müller Botelho até o dia 05 de maio.
Autor/Artista
Luiz Lopez é de Cataguases, formou-se em Letras pela UERJ enquanto fazia cursos na Escola de Artes Visuais do Parque Laje, no Rio de janeiro. Atualmente dá aulas em escolas estaduais da região da Zona da Mata Mineira e ainda tem na gaveta mais de 17 livros para publicar. Já realizou 45 exposições de seus trabalhos como artista plástico.
Ao definir Luiz Lopez como autor/artista, os curadores dessa mostra justificam dizendo “que o mesmo esmero técnico e privilegiado olhar que tem na composição de seus quadros, desenhos, colagens, objetos e esculturas, também pode ser apreciado em seus escritos. Sua poesia, e em especial aquela voltada ao público infantojuvenil, refletem uma alma eternamente jovem e encantada com os pequenos deslumbramentos do cotidiano.”
“O Azul da Poesia”
Local: Casa de Leitura Lya Maria Müller Botelho (Rua José Peres, 4 – Centro – Leopoldina)
Dia: 07 de março de 2012
Horário: 18h-Palestra fechada para professores de literatura e língua portuguesa
20h – Lançamento do livro “O Azul da Poesia” e abertura da exposição
Censura Livre
Entrada gratuita
Telefone: 32 – 3441-2090 (para agendar visitação)
Assessoria de Comunicação
Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho
Fernanda Brasileiro

A Casa

Uma mansão construída pelo engenheiro Ormeo Junqueira Botelho, com traços da arquitetura vitoriana, foi inspirada em Tara, a fazenda do filme “E o Vento Levou...”, de 1939. A casa da Família Botelho é agora a Casa de Leitura Lya Maria Muller Botelho e Memorial Ormeo Junqueira Botelho, uma instituição particular, um presente para Leopoldina da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e com patrocínio da Energisa. É um espaço dedicado à literatura infanto-juvenil, um espaço lúdico onde crianças e jovens darão liberdade para a imaginação.

No segundo andar tem duas salas de leitura com livros infanto-juvenis de todos os tipos e temas, e para todas as idades. Tem também a sala de referência para os professores, com livros e revistas voltados para a formação e informação dos mestres. E ainda duas salas de informática para pesquisa na internet e leituras digitais.

Uma outra sala espaçosa, com grandes janelas voltadas para o jardim e o bosque da propriedade, abriga a gibiteca. Com pufes espalhados num ambiente climatizado, não há como resistir a uma boa leitura. Crianças e adultos não querem mais sair deste ambiente mágico.

Memorial Ormeo Junqueira Botelho

Uma sala no primeiro andar da Casa de Leitura Lya Maria Muller Botelho é dedicada ao Memorial Ormeo Junqueira Botelho. Este homem, que durante seis décadas esteve no comando da Companhia Força e Luz Cataguases-Leopoldina (hoje Grupo Energisa), engenheiro, formado no Rio de Janeiro, foi um dos primeiros parlamentares a se preocupar com uma necessidade de uma política voltado para o uso do solo, para sua conservação. Terceiro filho do senador Francisco de Andrade Botelho e de Maria Nazareth Monteiro Junqueira Botelho, nasceu na propriedade dos avós maternos, a Fazenda Nyagara, em Leopoldina. Construída há cerca de 150 anos, uma das mais tradicionais propriedades da região, por ali passaram várias gerações da família Junqueira. Era sempre para a Nyagara que o estudante Ormeo Junqueira Botelho se dirigia em suas férias.

A vida profissional começa em Caxias, RS, onde é admitido em 1919 como auxiliar-técnico da Inspetoria de Estradas de Ferro. Ele trabalha no estudo da estrada Caxias-Vacaria e é logo promovido a engenheiro auxiliar. Em 1920, Ormeo Junqueira Botelho ingressa na Cataguazes-Leopoldina e tem como primeira empreitada o levantamento da planta da estrada de rodagem Piacatuba-São João Nepomuceno. Logo passa a projetar linhas e redes de distribuição em toda a Zona da Mata, com o apoio do então eletricista Humberto Mauro, futuro pioneiro do cinema no Brasil.

Em 1923, com a morte do pai, afasta-se temporariamente da Companhia, sendo designado por seus tios como sucessor paterno e tutor dos irmãos menores. Passa também a administrar a Fazenda Santo Antonio, de propriedade da família e grande produtora de café. Na ocasião, assume em Leopoldina a gerência da Casa Bancária Ribeiro Junqueira Irmãos e Botelho e os negócios por ela controlados. Como, por exempo, as usinas de leite. Ele contrata um suiço especialista na fabricação de queijos, porque achava que a região não podia se limitar a produzir apenas “queijos de Minas”, precisava diversificar fabricando também queijos “tipo-europeu”. Obteve sucesso na produção de queijos do tipo Emmental e Gruyére. Foi dessa experiência que resultou a Cooperativa dos Produtores de Leite de Leopoldina, da qual foi um dos co-fundadores.

Ormeo sucede o pai também como tesoureiro na Casa de Caridade de Leopoldina até 1945, quando é eleito provedor e fica até 1972. O “engenheiro-provedor” construiu o Pavilhão Nossa Senhora do Carmo e modernizou as instalações da instituição. Em 1924, ele realiza o sonho do padre Júlio Fiorentini e cria o Orfanato Lenita Junqueira, sendo seu primeiro presidente. No mesmo ano, é lançada a pedra fundamental da Companhia de Tecidos Leopoldinense, que abre as portas em 1926. Ormeo construiu o edifício da fábrica e a vila operária; é também um dos acionistas e, até 1965, diretor-presidente, ano em que se demite.
CASA DE LEITURA LYA MARIA MULLER BOTELHO
Rua José Peres, 04 – Centro – Leopoldina – MG
Telefone: 32 – 3441 – 2090

(Assessoria de Comunicação
Fernanda Brasileiro : fernanda.brasileiro@terra.com.br
Telefones: 32-9977-1528 * 32-3421-4321